"Aguas De Marco" lyrics - NARA LEAO

NARA LEAO
"Aguas De Marco"

E pau, e pedra, e o fim do caminho,
E um resto de toco, e um pouco sozinho
E um caco de vidro, e a vida, e o sol,
E a noite, e a morte, e um laco, e o anzol

E peroba do campo, o no da madeira,
Cainga, candeia, e o MatitaPereira
E madeira de vento, tombo da ribanceira,
E o misterio profundo, e o queira ou nao queira

E o vento ventando, e o fim da ladeira,
E a viga, e o vao, festa da cumeeira
E a chuva chovendo, e conversa ribeira,
Das aguas de marco, e o fim da canseira

E o pe, e o chao, e a marcha estradeira,
Passarinho na mao, pedra de atiradeira
E uma ave no ceu, e uma ave no chao,
E um regato, e uma fonte, e um pedaco de pao

E o fundo do poco, e o fim do caminho,
No rosto o desgosto, e um pouco sozinho
E um estrepe, e um prego, e uma ponta, e um ponto,
E um pingo pingando, E uma conta, e um conto

E um peixe, e um gesto, e uma prata brilhando,
E a luz da manha,e o tijolo chegando
E a lenha, e o dia, e o fim da picada,
E a garrafa de cana, o estilhaco na estrada

E o projeto da casa, e o corpo na cama,
E o carro enguicado, e a lama, e a lama
E um passo, e uma ponte, e um sapo, e uma ra,
E um resto de mato,na luz da manha

Sao as aguas de marco fechando o verao,
E a promessa de vida no teu coracao

E pau, e pedra, e o fim do caminho,
E um resto de toco, e um pouco sozinho

E uma cobra, e um pau,
E Joao, e Jose,
E um espinho na mao,
E um corte no pe

Sao as aguas de marco fechando o verao,
E a promessa de vida no teu coracao

E pau, e pedra, e o fim do caminho,
E um resto de toco, e um pouco sozinho
E um passo, e uma ponte, e um sapo, e uma ra,
E um belo horizonte, e uma febre terca

Sao as aguas de marco fechando o verao,
E a promessa de vida no teu coracao
E pau, e pedra, e o fim do caminho,
E um resto de toco, e um pouco sozinho

E pau, e pedra, e o fim do caminho,
E um resto de toco, e um pouco sozinho

E pau, e pedra